Vozes femininas, lutas feministas | Olhares sobre a produção de artistas mulheres latino-americanas (séculos XX e XXI) (e-book)
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Título
Vozes femininas, lutas feministas | Olhares sobre a produção de artistas mulheres latino-americanas (séculos XX e XXI) (e-book)
Descrição
O e-book trata da produção artística de artistas mulheres no Brasil e em outros países da América Latina, atuantes nos séculos XX e XXI, como: Maria Tereza Hincapié, Priscila Rezende, Maria Ezcurra, Arlete Valente, Graciela Carnevale, Lygia Pape, Letícia Parente, Tereza Burga, Ana Maria Maiolino, Nair Benedito, Rosana Paulino e Rosangela Renó. Esses estudos e abordagens de natureza teórica, são originários de pesquisas desenvolvidas pelas respectivas autoras, cujas reflexões respaldam-se em autores contemporâneos brasileiros e estrangeiros, entre outros: Agamben, Bourdieu, Benjamin, Brett, Rancière, Nochlin, Parente, Zanini. Discutem as diferentes práticas experimentalistas ou experimentais, ações performáticas e imagens fotográficas, de artistas que usaram a arte como forma de denúncia à repressão, durante os períodos ditatoriais, de modo especial em países do Cone Sul, ou que abordam questões de gênero, violência física e simbólica, a condição social da mulher, machismo, manipulação do corpo feminino pela moda, pela indústria da beleza, pela mídia e pela própria arte, ou se referem ao corpo como espaço do poético e da liberdade. As mulheres até quase o final do século XIX não puderam frequentar as academias de belas artes. Em contraposição, mais de 70% da produção artística das coleções públicas e privadas é de temática feminina. No século XX, com a difusão dos cursos superiores de artes, muitas mulheres se destacaram nos movimentos de vanguarda, mas encontraram um sistema da arte inteiramente dominado por homens (diretores de museus, organizadores de exposições, críticos, colecionadores e galeristas), mantendo a arte produzida por mulheres em desvantagem. Essa realidade apenas recentemente seria questionada pelos movimentos feministas e por coletivos de ativistas, como o americano Guerrilla Girls (1985), entre outros, mas os estudos ainda se concentram no campo da sociologia e da antropologia e não propriamente nos da arte.