O fio condutor deste livro tem como figura conceitual a própria experiência de escrita de cartas. Afirmar a escrita como laboratório significa nela incluir marcas, hesitações, silêncios, gagueiras. A carta representa um meio de expor no papel…
A carta assume uma intensidade de compor no papel aquilo que fazemos em nosso cotidiano: o exercício do diálogo, do endereçamento, da parceria, da conexão, das zonas de vizinhança que nos retiram de uma condição de apenas relatores solipsistas…