Sete ensaios sobre os imperialismos | literatura e biopolítica
Os sete ensaios deste livro analisam o efeito das relações mercantis – as quais, sobrepondo-se às relações humanas, constituem o eixo da civilização burguesa – sobre uma biopolítica capaz de moldar corpos individuais e coletivos. Nesse contexto, o imperialismo seria a metacivilização burguesa, que teria na fantasmagórica biopolítica dos povos uma de suas mercadorias. Cabe observar agora se Inglaterra, Alemanha, França, Itália, para citar alguns países de vocação imperialista, conseguiram transformar o planeta com suas respectivas biopolíticas mercadológicas ou se o único país a ir mais longe no cumprimento dessa tarefa monopolista, apropriando-se do capital tanto industrial quanto financeiro, foram os Estados Unidos. Tomou-se então, como desafio irrecusável, verificar aqui o poder do soberano imperialismo americano sobre todos nós, além de descobrir como a arte, sobretudo a literária, situa-se hoje biopoliticamente.
<a href="/items/browse?advanced%5B0%5D%5Belement_id%5D=39&advanced%5B0%5D%5Btype%5D=is+exactly&advanced%5B0%5D%5Bterms%5D=Luis+Carlos+Mu%C3%B1oz+Sarmiento+e+Luis+Eust%C3%A1quio+Soares">Luis Carlos Muñoz Sarmiento e Luis Eustáquio Soares</a>
<a href="/items/browse?advanced%5B0%5D%5Belement_id%5D=44&advanced%5B0%5D%5Btype%5D=is+exactly&advanced%5B0%5D%5Bterms%5D=Portugu%C3%AAs">Português</a>
Sete ensaios sobre os imperialismos | literatura e biopolítica (e-book)
Os sete ensaios deste livro analisam o efeito das relações mercantis – as quais, sobrepondo-se às relações humanas, constituem o eixo da civilização burguesa – sobre uma biopolítica capaz de moldar corpos individuais e coletivos. Nesse contexto, o imperialismo seria a metacivilização burguesa, que teria na fantasmagórica biopolítica dos povos uma de suas mercadorias. Cabe observar agora se Inglaterra, Alemanha, França, Itália, para citar alguns países de vocação imperialista, conseguiram transformar o planeta com suas respectivas biopolíticas mercadológicas ou se o único país a ir mais longe no cumprimento dessa tarefa monopolista, apropriando-se do capital tanto industrial quanto financeiro, foram os Estados Unidos. Tomou-se então, como desafio irrecusável, verificar aqui o poder do soberano imperialismo americano sobre todos nós, além de descobrir como a arte, sobretudo a literária, situa-se hoje biopoliticamente.
<a href="/items/browse?advanced%5B0%5D%5Belement_id%5D=39&advanced%5B0%5D%5Btype%5D=is+exactly&advanced%5B0%5D%5Bterms%5D=Luis+Carlos+Mu%C3%B1oz+Sarmiento+e+Luis+Eust%C3%A1quio+Soares">Luis Carlos Muñoz Sarmiento e Luis Eustáquio Soares</a>
<a href="/items/browse?advanced%5B0%5D%5Belement_id%5D=44&advanced%5B0%5D%5Btype%5D=is+exactly&advanced%5B0%5D%5Bterms%5D=Portugu%C3%AAs">Português</a>
As duas guerras frias e a resistência ao complexo de Arcádia da literatura brasileira (e-book)
Obra que analisa as civilizações de tradição de oprimido são metafísicas porque as narrativas de suas origens, centradas na figura do soberano, reproduzem-se no destino da comunidade. A modernidade capitalista é uma estrutura social e produtiva metafísica porque se realiza pela reprodução ampliada, compreendida como o destino de sua origem, a saber: o capital. A hipótese desta pesquisa sustenta-se no argumento de que a modernidade capitalista conheceu quatro períodos metafísicos: 1) o período colonial; 2) o período revolucionário da civilização burguesa, o menos metafísico, entre todos; 3) O período do interimperialismo europeu; 4) o momento atual do ultraimperialismo americano, que incorpora e desdobra metafisicamente os períodos precedentes, como meios de produção cultural mundialmente estabelecido. Esta pesquisa pretende pensar o dispositivo (ethos) barroco e o realista como potências estéticas que rasuram a metafísica da civilização burguesa. O barroco rasura a sua origem; o realismo, o seu destino. Tendo em vista os romances Memórias póstumas de Brás Cubas (1981), de Machado de Assis; Parque industrial (1933), de Patrícia Galvão; Revolução melancólica (1943) e Chão (1945), de Oswald de Andrade; Quarto de despejo: diário de uma favelada (1960), de Carolina Maria de Jesus; e PaAmerica (1967), de José Agrippino de Paula, propõe-se pensar o dispositivo barroco e realista no contexto da literatura brasileira, tendo em vista as questões históricas típicas do sistema metafísico do capitalismo latino-americano, do período colonial ao contemporâneo. Outro tema que subjaz a essas questões é o da biopolítica, pensado sob dois pontos de vista: biopolíticas das metafísicas da civilização burguesa; e biopolíticas sem origem e sem destino, logo sem metafísica. Espera-se que a bibliografia proposta responda minimamente aos desafios projetados.
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<a href="/items/browse?advanced%5B0%5D%5Belement_id%5D=44&advanced%5B0%5D%5Btype%5D=is+exactly&advanced%5B0%5D%5Bterms%5D=Portugu%C3%AAs">Português</a>
A construção da concepção centro e periferia no pensamento econômico | Das teses do imperialismo às teorias da dependência
A passagem do século XIX para o XX marca o início de uma preocupação que pautaria as pesquisas sobre os rumos do desenvolvimento econômico em escala mundial. Se as primeiras análises favoráveis ao processo de expansão capitalista haviam se dedicado, até então, a mostrar as vantagens de um sistema capaz de levar a todos os povos os níveis de consumo e bem-estar compatíveis com os dos países mais ricos, tal certeza começava a ser questionada por pensadores para os quais tal processo trazia em si a capacidade de gerar riqueza e pobreza simultaneamente. Oriundos de distintas escolas de pensamento e marcados por influências teóricas variadas, esses pensadores percebiam que o intercâmbio mundial de mercadorias portava uma forte tendência à cristalização de uma estrutura desigual e hierárquica de relações econômicas e políticas. Este livro trata de investigar como a unidade teórica de análise denominada centro e periferia se transformou no construto ideal para o pensamento econômico crítico e qual o significado dessa transformação.
<a href="/items/browse?advanced%5B0%5D%5Belement_id%5D=39&advanced%5B0%5D%5Btype%5D=is+exactly&advanced%5B0%5D%5Bterms%5D=Vin%C3%ADcius+Vieira+Pereira">Vinícius Vieira Pereira</a>
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A construção da concepção centro e periferia no pensamento econômico | Das teses do imperialismo às teorias da dependência (e-book)
A passagem do século XIX para o XX marca o início de uma preocupação que pautaria as pesquisas sobre os rumos do desenvolvimento econômico em escala mundial. Se as primeiras análises favoráveis ao processo de expansão capitalista haviam se dedicado, até então, a mostrar as vantagens de um sistema capaz de levar a todos os povos os níveis de consumo e bem-estar compatíveis com os dos países mais ricos, tal certeza começava a ser questionada por pensadores para os quais tal processo trazia em si a capacidade de gerar riqueza e pobreza simultaneamente. Oriundos de distintas escolas de pensamento e marcados por influências teóricas variadas, esses pensadores percebiam que o intercâmbio mundial de mercadorias portava uma forte tendência à cristalização de uma estrutura desigual e hierárquica de relações econômicas e políticas. Este livro trata de investigar como a unidade teórica de análise denominada centro e periferia se transformou no construto ideal para o pensamento econômico crítico e qual o significado dessa transformação.
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<a href="/items/browse?advanced%5B0%5D%5Belement_id%5D=44&advanced%5B0%5D%5Btype%5D=is+exactly&advanced%5B0%5D%5Bterms%5D=Portugu%C3%AAs">Português</a>