Frederico Morais | a crítica de arte e seus desdobramentos
Nome notável da crítica de arte brasileira, Frederico Morais é uma figura cuja produção textual, curatorial e artística ainda carece de estudos. Este livro coloca-se, assim, como um esforço em tecer reflexões aprofundadas sobre a obra e as ideias dessa personagem cativante e intrigante das artes visuais brasileira e latino-americana. O texto aborda o período mais fértil de sua produção, coincidente com um momento delicado de nossa história: a Ditadura Militar e a instauração do AI-5. Nessa conjuntura marcada pela repressão sociopolítica – a qual encontrava eco no autoritarismo da crítica instaurada, tradicionalista e excludente –, Frederico Morais criou uma proposta de crítica de arte libertária e plural, que se expande para além do texto, convertendo o próprio crítico em artista e influenciando seu ofício como “curador” engajado na abertura de espaços experimentais para os jovens artistas brasileiros de vanguarda.
<a href="/items/browse?advanced%5B0%5D%5Belement_id%5D=39&advanced%5B0%5D%5Btype%5D=is+exactly&advanced%5B0%5D%5Bterms%5D=Tamara+Silva+Chagas">Tamara Silva Chagas</a>
<a href="/items/browse?advanced%5B0%5D%5Belement_id%5D=44&advanced%5B0%5D%5Btype%5D=is+exactly&advanced%5B0%5D%5Bterms%5D=Portugu%C3%AAs">Português</a>
O gesto múltiplo = El gesto múltiple
A sua cabeça vai girar em todas as direções até chegar a algo parecido ao black-out mental. Mas não se abrume, pois é só o começo do descobrimento do silêncio escondido nas entrelinhas desta peça teatral, portanto eu lhe peço que não desista na segunda página. Volte ao início, fique vulnerável, disponível para esta história e descubra uma outra maneira de se fazer dramaturgia. Então, quando você menos perceber, estará compreendendo esse jogo de palavras proposto por Sebastián Huber. Não será mais algo fora do lugar. Pelo contrário, você se dará conta de que esse labirinto de palavras concretiza (ou quase) a sua, nossa, honestidade reprimida com o outro e consigo mesmo.
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<a href="/items/browse?advanced%5B0%5D%5Belement_id%5D=44&advanced%5B0%5D%5Btype%5D=is+exactly&advanced%5B0%5D%5Bterms%5D=Portugu%C3%AAs">Português</a>
A teoria crítica volta ao cinema
A teoria crítica volta ao cinema reúne textos de pesquisadores que têm problematizado fenômenos sociais contemporâneos, sempre a partir do campo das humanidades, em especial da filosofia, da literatura, da educação, e com um declarado entusiasmo pelos estudos sobre cinema como forma de compreensão daquilo que muitas vezes passa despercebido pelo olhar desatento. São analisados filmes que tratam de fragmentos, dos restos que se sedimentam e, quando trazidos à tona, revelam algo mais sobre nosso Zeitgeist. Os capítulos expõem o reconhecimento desse campo de pesquisa, pois evidenciam dramas da existência do ser social. A coletânea expressa desejos, amores e paixões de cada autora e autor que dela participa, como um convite para resgatar lampejos de uma sensibilidade capaz de romper com o ordinário da existência.
<a href="/items/browse?advanced%5B0%5D%5Belement_id%5D=39&advanced%5B0%5D%5Btype%5D=is+exactly&advanced%5B0%5D%5Bterms%5D=Robson+Loureiro+%28org.%29">Robson Loureiro (org.)</a>
<a href="/items/browse?advanced%5B0%5D%5Belement_id%5D=44&advanced%5B0%5D%5Btype%5D=is+exactly&advanced%5B0%5D%5Bterms%5D=Portugu%C3%AAs">Português</a>
Curadoria, cinema e outros modos de dar a ver
Esse livro surge como desdobramento da segunda edição brasileira da conferência Besides the Screen, realizada em 2015 na Ufes. Com o tema Métodos e Materiais da Curadoria, o evento buscou mobilizar no campo do cinema certas discussões sobre as práticas curatoriais que já vinham impregnando o campo das artes havia alguns anos.
O interesse por processos de mediação institucional cresceu sobremaneira com a busca por formas de lidar satisfatoriamente com o inchaço informacional do cotidiano. Ao multiplicar as instâncias de exibição do filme, ao mesmo tempo em que suscitavam a transposição massiva de acervos para um novo formato, as tecnologias de imagem digital colocaram em questão as políticas de presença da obra audiovisual.
Os ensaios reunidos neste livro buscam embasar a exploração do papel e do poder da curadoria nesse contexto de transformação radical. A partir de uma abordagem plural, por vezes fundamentada em sua própria prática, os autores examinam como os processos curatoriais podem contribuir para a constituição da imagem, colocar hegemonias socioculturais em xeque e, em última instância, dar corpo ao cinema como um sistema de linguagens e um campo fenomenológico.
A atenção aos aspectos tecnológicos do meio conduz o tema para além de suas dimensões político-institucionais mais imediatas, ressaltando o caráter material e produtivo do trabalho curatorial. Nesse sentido, ora se prestando à intermediação do olhar do público, ora na função de gestores da presença da obra, os curadores se mostram como agentes cruciais para a construção de novos e velhos cinemas.
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O nó e o ninho | Estudo sobre a família escrava em Vitória, Espírito Santo, 1800-1871
A presente obra se debruça sobre as relações familiares entre cativos no Brasil, especificamente na Comarca de Vitória, capital do Espírito Santo, no período de 1800 a 1871. Baseado em extensa documentação (inventários post mortem, testamentos, registros eclesiásticos e demais), o livro destaca a estrutura dos negócios escravistas, a constituição das fortunas e o tráfico de escravos na região, mas vai além. Cruzando meticulosamente fontes diversas, foca a atenção sobre a família escrava, com o que restitui aos cativos a natureza propriamente antropológica de sua cotidianidade. E o faz mediante o estudo detalhado da legislação eclesiástica colonial e imperial, além de estabelecer os contornos das famílias cativas e suas respectivas redes. Assim, a família se converte na forma capital de reposição de mão de obra, abrindo caminho para a construção de laços estáveis no interior dos plantéis e permitindo ao cativo ultrapassar os limites das propriedades, envolvendo a sociedade como um todo.
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Semântica, enunciação e ensino
Mas afinal, o que é semântica? Para aqueles que priorizam o estudo da palavra, do conceito, a semântica é vista como a ciência que estuda o significado. Já os que entendem que a linguagem é interação dirão que o significado se faz no uso e que, portanto, estudar semântica é buscar compreender o texto/discurso nas suas artimanhas de significação. Há, porém, os que consideram uma inseparabilidade entre o homem, a linguagem e a história coletiva. Para eles, tanto os sujeitos se constituem em linguagem quanto a linguagem é parte estruturante da história e esta delineia os homens como sujeitos sociais. Linguagem e sujeito se misturam a tal ponto que nossos próprios desejos são pautados em linguagem. Ao mesmo tempo, a organização estruturante da sociedade é um processo dinâmico que se faz em linguagem. Nessa imbricação, descobrimos que estudar semântica é buscar o jogo do trabalho na dança das mãos, memória, história, magia, redescobrindo no bicho homem o menino povo. Então, a semântica é o estudo do sentido, dos sentidos que se formam e transformam no jogo da linguagem, que é em si a dança do humano.
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A fala do artista professor | Criação artística e ensino de arte
A potência do gesto nos faz pensar, compreender e interpretar o que o artista professor cria, através de planejamentos e de um pensamento plástico envolto no campo do ensino de arte. Em A fala do artista professor, Fernando Augusto nos brinda com uma conversa instigante entre amigos e colegas, outros artistas professores como ele próprio, e, com amorosidade, vai tecendo diálogos que apontam debates de extrema relevância para o entendimento da práxis do ensino de arte na universidade. O tema percorre questões que nos fazem refletir sobre: qual o lugar do artista na universidade? Como é o processo artístico do artista professor na universidade? Como acontece o enlace entre algo que exige uma operacionalidade e, de outro modo, necessita do exercício poético da subjetividade?
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Linguística Aplicada | Ensino, pesquisa e reflexões
Este livro se ocupa essencialmente de questões de ensino e aprendizagem de línguas, assim como de pesquisa e reflexões nessa área. Aprender uma língua, tanto materna quanto estrangeira, é um processo fascinante e complexo que envolve um intricado número de variáveis que interagem entre si. Essas variáveis tornam o ensino igualmente complexo, principalmente no mundo globalizado em que vivemos hoje. Como professores, não temos total controle das mesmas, o que faz com que nossa tarefa seja árdua e desafiante. E no entanto, apesar da multitude de estudos nessa área, ainda temos muito a aprender. Nesse sentido, esperamos que as questões discutidas nos artigos apresentados possam nos iluminar e, dessa forma, fazer-nos refletir sobre o processo de ensino e aprendizagem de uma língua, contribuindo para o enriquecimento do nosso conhecimento desse universo tão encantador.
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Metodologias de pesquisa e intervenção com crianças, adolescentes e jovens
Livro que expõe discussões teóricas e metodológicas sobre a condução de estudos com crianças e adolescentes em situação de risco como a descrição de algumas das soluções encontradas para enfrentar os desafios que esse trabalho impõe. O aprofundamento teórico e a conjugação de estratégias metodológicas, assim como a observância aos aspectos éticos e humanos na condução das pesquisas científicas, são fundamentais. Esses pilares permitem acessar a complexidade dos fenômenos vividos, dando voz a crianças e jovens que nem sempre estão sendo escutados.
Formato: 14,5x21cm
Páginas: 290
Edição: 1ª
Acabamento: Brochura
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Ação profissional e inclusão: implicações nas práticas pedagógicas em Educação Física
Obra mostra que aprender a reconhecer a si mesmo nas experiências de outros profissionais nos leva a descobrir que não se aprende apenas o que explicitamente se ensina. Apresenta estudos que estimulam a criação de contextos que reforçam a formação dos profissionais de Educação Física que ousam localizar as diferenças em seus fazeres pedagógicos. Se hoje buscamos caminhos para uma formação que respeite a diversidade, as ações na formação emergem como ponto crucial para uma mudança social, principalmente em um momento em que urge o respeito às identidades.
Formato: 14,5x21cm
Páginas: 250
Edição: 1ª
Acabamento: Brochura
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