Descrição
O fio condutor deste livro tem como figura conceitual a própria experiência de escrita de cartas. Afirmar a escrita como laboratório significa nela incluir marcas, hesitações, silêncios, gagueiras. A carta representa um meio de expor no papel aquilo que fazemos em nosso cotidiano: o exercício do diálogo, do endereçamento, da parceria, da conexão, das zonas de vizinhança que nos retiram de uma condição de apenas relatores solipsistas de conhecimento para uma relação imanente ao pensamento, a interação com o outro.