Africanidades e brasilidades: ensino, pesquisa e crítica (2ª edição revista e atualizada)
Este livro foi composto a partir das conferências apresentadas no I Congresso Nacional Africanidades e Brasilidades: Ensino, Pesquisa e Crítica, ocorrido na Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), entre os dias 26 e 29 de junho de 2012. A discriminação racial no Brasil nos fornece uma trajetória de luta que vem de longe, já que o deslocamento do povo negro brasileiro se deu de um regimento violento, escravocrata para outro de subalternidade, pautado em um sistema republicano estruturalmente racista, mas que não silenciou a comunidade negra. Estabelecer uma linha do tempo sobre a questão serve inclusive para contribuir na formação educacional de nossos discentes em geral, em especial dos discentes negros que precisam diariamente encontrar forças para enfrentar um racismo estrutural e estruturante em todos os espaços de atuação. Buscou-se fazer uma discussão reflexiva a partir da literatura moçambicana que traz à tona outras vozes pautadas na ficção e no texto de opinião produzidos por Mia Couto. Na esteira do tempo, do espaço e da cultura, aponta-se um percurso pelos pontos referenciais da escrita literária em épocas distintas, trazendo para o centro da discussão uma reflexão que faz circular vozes silenciadas pelo jugo colonial, mas hábeis em transitar pelos interstícios do poder por intermédio de uma poética territorial e demarcada por experiências ancestrais ameríndias, africanas e de seus descendentes. Também se intenta explicitar os caminhos trilhados pelo movimento dos direitos humanos voltado para os indígenas e negros (pretos e pardos) e expor o trajeto de escritoras dos países africanos de língua portuguesa que representam, historicamente, mulheres atuantes e participantes do movimento de libertação de seus países do jugo colonial. A obra pretende refletir sobre a construção sociocultural da imagem espacial, temporal, intelectual e ideológica no plano poético e narratológico das autoras estudadas neste livro. Dito isso, verifica-se a necessidade de articulação entre as áreas com o objetivo de atingir um projeto maior que só a educação poderá proporcionar aos futuros profissionais dos diversos campos de conhecimento. Assim, desvela-se os desafios da formação docente e mostra-se o esforço coletivo e transdisciplinar de planejar e efetivamente realizar o congresso, expondo publicamente os avanços e desafios de um efetivo progresso dos estudos africanos no Brasil e de um maior desenvolvimento da cultura de matriz africana nas escolas e universidades brasileiras.
<a href="/items/browse?advanced%5B0%5D%5Belement_id%5D=39&advanced%5B0%5D%5Btype%5D=is+exactly&advanced%5B0%5D%5Bterms%5D=Jurema+Oliveira+e+Luis+Eust%C3%A1quio+Soares+%28org.%29">Jurema Oliveira e Luis Eustáquio Soares (org.)</a>
<a href="/items/browse?advanced%5B0%5D%5Belement_id%5D=44&advanced%5B0%5D%5Btype%5D=is+exactly&advanced%5B0%5D%5Bterms%5D=Portugu%C3%AAs">Português</a>
O espelho negro de uma nação | a África e sua importância na formação do Brasil (e-book)
Nesta obra, os leitores são convidados a explorar um pouco da riqueza da História da África, que, em determinado momento, se (con)funde com a História do Brasil. Os organizadores cumprem, desse modo, uma tarefa de suma importância para a consolidação da Lei nº 10.639/03 ao se empenharem em reunir produções acadêmicas de ponta oriundas dos grandes centros de pesquisa e disponibilizá-las ao grande público. Trata-se, pois, de um convite para conhecer a história do continente negro e a trajetória dos africanos e de seus descendentes em terra brasilis por meio de pesquisas atuais que ajudam a compreender melhor esse rico universo que deverá ser apresentado aos alunos.
<a href="/items/browse?advanced%5B0%5D%5Belement_id%5D=39&advanced%5B0%5D%5Btype%5D=is+exactly&advanced%5B0%5D%5Bterms%5D=Adriana+Pereira+Campos%2C+Gilvan+Ventura+da+Silva+e+K%C3%A1tia+Sausen+da+Motta+%28org.%29">Adriana Pereira Campos, Gilvan Ventura da Silva e Kátia Sausen da Motta (org.)</a>
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Africanidades e brasilidades: ensino, pesquisa e crítica (2ª edição revista e atualizada) (e-book)
Este livro foi composto a partir das conferências apresentadas no I Congresso Nacional Africanidades e Brasilidades: Ensino, Pesquisa e Crítica, ocorrido na Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), entre os dias 26 e 29 de junho de 2012. A discriminação racial no Brasil nos fornece uma trajetória de luta que vem de longe, já que o deslocamento do povo negro brasileiro se deu de um regimento violento, escravocrata para outro de subalternidade, pautado em um sistema republicano estruturalmente racista, mas que não silenciou a comunidade negra. Estabelecer uma linha do tempo sobre a questão serve inclusive para contribuir na formação educacional de nossos discentes em geral, em especial dos discentes negros que precisam diariamente encontrar forças para enfrentar um racismo estrutural e estruturante em todos os espaços de atuação. Buscou-se fazer uma discussão reflexiva a partir da literatura moçambicana que traz à tona outras vozes pautadas na ficção e no texto de opinião produzidos por Mia Couto. Na esteira do tempo, do espaço e da cultura, aponta-se um percurso pelos pontos referenciais da escrita literária em épocas distintas, trazendo para o centro da discussão uma reflexão que faz circular vozes silenciadas pelo jugo colonial, mas hábeis em transitar pelos interstícios do poder por intermédio de uma poética territorial e demarcada por experiências ancestrais ameríndias, africanas e de seus descendentes. Também se intenta explicitar os caminhos trilhados pelo movimento dos direitos humanos voltado para os indígenas e negros (pretos e pardos) e expor o trajeto de escritoras dos países africanos de língua portuguesa que representam, historicamente, mulheres atuantes e participantes do movimento de libertação de seus países do jugo colonial. A obra pretende refletir sobre a construção sociocultural da imagem espacial, temporal, intelectual e ideológica no plano poético e narratológico das autoras estudadas neste livro. Dito isso, verifica-se a necessidade de articulação entre as áreas com o objetivo de atingir um projeto maior que só a educação poderá proporcionar aos futuros profissionais dos diversos campos de conhecimento. Assim, desvela-se os desafios da formação docente e mostra-se o esforço coletivo e transdisciplinar de planejar e efetivamente realizar o congresso, expondo publicamente os avanços e desafios de um efetivo progresso dos estudos africanos no Brasil e de um maior desenvolvimento da cultura de matriz africana nas escolas e universidades brasileiras.
<a href="/items/browse?advanced%5B0%5D%5Belement_id%5D=39&advanced%5B0%5D%5Btype%5D=is+exactly&advanced%5B0%5D%5Bterms%5D=Jurema+Oliveira+e+Lu%C3%ADs+Eust%C3%A1quio+Soares+%28org.%29">Jurema Oliveira e Luís Eustáquio Soares (org.)</a>
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O espelho negro de uma nação | a África e sua importância na formação do Brasil
Nesta obra, os leitores são convidados a explorar um pouco da riqueza da História da África, que, em determinado momento, se (con)funde com a História do Brasil. Os organizadores cumprem, desse modo, uma tarefa de suma importância para a consolidação da Lei nº 10.639/03 ao se empenharem em reunir produções acadêmicas de ponta oriundas dos grandes centros de pesquisa e disponibilizá-las ao grande público. Trata-se, pois, de um convite para conhecer a história do continente negro e a trajetória dos africanos e de seus descendentes em terra brasilis por meio de pesquisas atuais que ajudam a compreender melhor esse rico universo que deverá ser apresentado aos alunos.
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Bandidos e elites citadinas na África Romana | Um estudo sobre a formação de estigmas com base nas Metamorphoses de Apuleio de Madaura (século II) (e-book)
Esta obra busca identificar a construção das identidades como um ato associado à diferenciação, percebendo a alteridade relacionada ao bandido como a marca de um processo de estigmatização. Ao reproduzir estereótipos e preconceitos em relação aos latrones, Apuleio – representante da elite municipal norte-africana – buscava se diferenciar e afirmar a sua própria identidade. Em suma, por intermédio da estigmatização dos bandidos, os valores, os hábitos e as práticas da aristocracia municipal norte-africana poderiam ser alçados como excelsos e superiores, caracterizando uma clara distinção entre a elite citadina e os bandidos.
<a href="/items/browse?advanced%5B0%5D%5Belement_id%5D=39&advanced%5B0%5D%5Btype%5D=is+exactly&advanced%5B0%5D%5Bterms%5D=Belchior+Monteiro+Lima+Neto">Belchior Monteiro Lima Neto</a>
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Bandidos e elites citadinas na África Romana | Um estudo sobre a formação de estigmas com base nas Metamorphoses de Apuleio de Madaura (século II)
Esta obra busca identificar a construção das identidades como um ato associado à diferenciação, percebendo a alteridade relacionada ao bandido como a marca de um processo de estigmatização. Ao reproduzir estereótipos e preconceitos em relação aos latrones, Apuleio – representante da elite municipal norte-africana – buscava se diferenciar e afirmar a sua própria identidade. Em suma, por intermédio da estigmatização dos bandidos, os valores, os hábitos e as práticas da aristocracia municipal norte-africana poderiam ser alçados como excelsos e superiores, caracterizando uma clara distinção entre a elite citadina e os bandidos.
Formato: 14x21cm
Páginas: 128
Acabamento: Brochura
Peso: 182g
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No limite entre a memória e a história: a poesia
Com um dinamismo típico de um contador de histórias, Vasconcelos estabelece um pacto com a tradição para manter viva a chama que alimenta a existência de toda uma coletividade. Sua poesia revigora o ritual de transparência de conhecimento e irriga com as experiências individuais e coletivas a cadeia primordial da arte de narrar, que em sua obra vai pouco a pouco adquirindo um status mágico, ritualístico, um ato de iniciação ao universo da angolanidade.
Formato: 14x21cm
Páginas: 108
Edição: 1ª
Acabamento: Brochura
Peso: 153 g.
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<a href="/items/browse?advanced%5B0%5D%5Belement_id%5D=44&advanced%5B0%5D%5Btype%5D=is+exactly&advanced%5B0%5D%5Bterms%5D=Portugu%C3%AAs">Português</a>